Algumas décadas atrás, a região do Brás e da Mooca era chaminé que não acabava mais. Hoje, algumas delas ainda resistem, mas as coisas estão bem diferentes. E essa região industrial que vai muito além dos limites dos 2 bairros citados, está com os dias contados. Isso se dá por uma série de fatores como a proibição de circulação de caminhões na região central da cidade em horários produtivos, o alto preço da locação dos imóveis, a obsolescência dos prédios que não estão adaptados a novas tecnologias, entre outras coisas.
Os 26 desbravadores presentes na caminhada de um sábado à tarde seguiram desde a estação Tietê, do Metrô, em direção à estação Ipiranga, da CPTM, passando pela vila Guilherme, Pari, Brás e Mooca. Puderam visualizar na prática a influência na circulação de pessoas, por exemplo, por onde passaram: A região da Henry Ford estava desértica, exceto por movimento em uma ou outra indústria que seguia em trabalho. Um pouco antes, na região da estação Mooca da CPTM, passaram pelas antigas instalações da fábrica da Antartica que pouco antes da aquisição pela AMBEV funcionava a todo vapor e hoje o prédio está em ruínas.
O percurso completo foi realizado em 4h e 30 minutos e seguiu na mais absoluta normalidade.
DESBRAVADORES DE SAMPA: Corrida e caminhada pela arte do conhecimento na cidade
Dados do desbravamento
Participantes: 26
Modalidade: Caminhada
Distância: 10,5 km
Desbravamento em imagens
Ponto de vista: Hugo Peroni
Adicionar comentário