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São Paulo mal assombrada

Em uma cidade tão complexa quanto São Paulo, milhões e milhões de histórias de vida se constroem cotidianamente. Mas algumas delas tem fins trágicos. Quem não se lembra, por exemplo, do triste incêndio no edifício Joelma onde mais de 180 pessoas morreram? Depois de tragédias como esta, surgem histórias de acontecimentos sobrenaturais nas imediações do local. Portanto, a missão dos Desbravadores de Sampa foi investigar alguns dos lugares mais macabros da cidade criando um roteiro que os interligou. Desta forma, saímos do cemitério da Consolação e passamos por:
Fundação Cásper Líbero;
Igreja dos enforcados e igreja dos aflitos;
Faculdade de direito do largo São Francisco;
Edifício Martinelli;
Edifício Joelma;
Casa de dona Yaya;
Theatro Municipal;
Edifício Andraus;
Castelinho da rua Apa.

A corrida desbravadora foi iniciada no cemitério da Consolação. Naquele local estão os restos mortais de grandes personalidades como Mário de Andrade, Tarcila do Amaral, Paulo Goulart, Monteiro Lobato e muitos outros. Como o nosso tema era acontecimentos sobrenaturais, que espetacular seria nos depararmos com uma reuniãozinha dessas almas.

Subimos a consolação em direção à avenida Paulista onde o nosso próximo checkpoint estava: A fundação Cásper Líbero. A avenida Paulista é uma das mais estruturadas da cidade, quando o assunto é multimodalidade de meios de deslocamento. As calçadas são largas e bem sinalizadas, há corredores de ônibus, faixas para carros, ciclovias e, sob seu asfalto, a linha verde do metrô. Está numa região alta e estrategicamente localizada no centro da cidade: a distância de lá é praticamente a mesma aos 4 cantos. Ainda assim, há quem reclame da avenida / cartão postal da cidade por agrupar atualmente, grupos culturais e artesãos em suas calçadas.

Da Paulista, seguimos em direção à Liberdade. Antes de descrever detalhes nesta parte do trajeto, é preciso falar da maestria com a qual o Washington Sueto conduziu as apresentações de detalhes dos checkpoints. Aliás, a idéia da corrida foi dele mesmo. Estudou detalhes, visitou os lugares antes da realização da corrida e nos entregou um conteúdo riquíssimo de detalhes e informações. Obrigado, Washington. Nossa corrida, com você foi iluminadora! No segundo checkpoint, falou sobre as peripércias do Cásper, o fantasminha camarada da fundação Cásper Líbero.

Na sequência do percurso, passamos por um monumento curioso na rua dos Franceses com a dos Belgas. Trata-se do totem localizado dentro do conjunto residencial praça dos Franceses que servia como um chafariz. O curioso do local é que há uma grande área de convivência, como uma praça, que, aparentemente, foi privada ao público não residente no local: dá a impressão que em outros tempos era um local público. Após buscas na internet, nenhum significado a este totem foi localizado.

Finalmente, Liberdade. Descobrimos ali a história do Chaguinhas, da Liberdade e das igrejas da região. O largo da Liberdade era conhecido antes como largo da forca, onde os condenados eram assassinados. Chaguinhas, um militar revoltado contra as más condições de trabalho, acabou condenado e morto naquele local. Dizem que a corda da forca arrebentou 3 vezes antes que ele morresse, fato quase impossível de acontecer. Por isso, o público que assistia clamava por sua liberdade. A partir deste fato, o bairro passou a ter este nome e o Chaguinhas passou a ser contemplado na capela dos aflitos. Dizem que ao bater 3 vezes em uma das portas da capela e pedir algo, o desejo pode ser realizados. Por tudo isso, nomeamos o grande herói Chaguinhas a santo protetor dos desbravadores de Sampa! A partir de então, ele nos acompanhará em todas as corridas e garantirá nossa proteção! Para mais detalhes sobre o Chaguinhas e as igrejas da região, clique aqui.

Seguimos então para a região central da cidade. Passamos pela faculdade de direito da USP (largo São Francisco) e seguimos até o edifício Martinelli, na avenida São João. A história sobre acontecimentos sobrenaturais no edifício Martinelli é fascinante. Para mais detalhes, acesse este link.

Próxima parada: Edifício Joelma. Em frente ao edifício que carrega consigo a triste lembrança de uma das maiores tragédias da história da cidade está o terminal Bandeira. No alto e ao seu redor, encontra-se um complexo de passarelas muitíssimo bem estruturadas e acessível a portadores de necessidades especiais. Talvez, uma das melhores estruturas voltadas ao pedestre da cidade.

Depois do Joelma, nos direcionamos à casa de dona Yaya e ao Theatro Municipal. Em comum, os bons espíritos que dizem que permanecem nesses lugares. A casa de dona Yaya lembra muito um casarão no interior, mas com o diferencial que encontra-se em meio ao nó de grandes avenidas que se direcionam ao centro. Já o Theatro, imponente, abriga em seu interior os espíritos dos grandes atores e músicos que interpretaram naquele local.

Finalmente, seguimos em direção à avenida São João e os 2 últimos checkpoints: Edifício Andraus e castelinho da Rua Apa. O edifício Andraus, assim como o Joelma foi vitima de grande incêndio nos anos 70. Foram 16 mortos contra 188 no Joelma, que aconteceu 2 anos depois. Esses incêndios mudaram drasticamente o sistema de prevenção contra incêndios na cidade de São Paulo. Infelizmente, precisou acontecer tragédias para que uma atitude fosse tomada.

Do Andraus, seguimos em direção ao Minhocão para que chegássemos ao castelinho da rua Apa, nosso ponto final.

Por fim, alguns dos desbravadores apreciaram um café da manhã.

Conclusão: O tema mais aterrorizante de todos os tempos serviu para que novas amizades fossem concretizadas e um pouquinho da história e lugares da cidade nos fosse esclarecida. No final, todos os desbravadores receberam um botton como agradecimento pela participação da brincadeira. O mais legal de tudo é que o conhecimento transmitido durante a corrida não se restringiu a algumas pessoas: Praticamente todos os participantes contribuíram com alguns detalhes sobre cada local da cidade por onde passamos, o que torna a idéia de “corrida com conteúdo” ainda mais enriquecedora.

Como agradecimento, um rápido vídeo foi produzido com alguns dos momentos da corrida desbravadora:

 

 

 

Agradecimento especial

Mais uma vez, a rede Corrida Amiga deu todo apoio à corrida desbravadora orientando os corredores antes e durante a corrida, ajudando na divulgação pré-evento e, principalmente, colorindo nossa corrida com sorrisos e conteúdo.

Washington Sueto pela criação do percurso, estudo do tema e condução da apresentação dos checkpoints.

Desvravadores de Sampa. Corrida com conteúdo.

 

Dados do desbravamento
Distância: 13km
Tempo percorrido: 2h30’
Desbravadores: Vários
Coreografia do clipe Triller:Monica McDonough
Fotos: Hugo Peroni, Washington Sueto e Marcela Dourado
Mais detalhes, clique aqui.

 

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